A Revista Philos é oficialmente a revista literária da cobertura da XI Bienal Internacional do Livro de Pernambuco. E nós conversamos com o urbanista, arquiteto e escritor, José Luiz Mota Menezes, do IPHAN, que apresentou uma conferência sobre os 80 anos da Instituição e aproveitou para ceder uma rápida entrevista ao nosso editorial.
Em sua comunicação acerca dos desafios da manutenção de uma instituição de preservação do patrimônio material e imaterial da humanidade, José Luiz nos conta que “uma instituição permanece a partir (e pelo) propósito que ela é e/ou que quer ser”. Afirmando ainda que assim como as pessoas, as organizações que nascem com o intuito do bem comum devem seguir princípios éticos muito bem determinados: “Quando se nasce bem, se vive bem. Nascer bem não significa nascer em casa de rico. Significa nascer em uma casa de ética, de moral, de respeito”. E conclui afirmando: “Cultura não dá voto. Cultura dá conhecimento, que é a peste dos políticos”.
Quando indagado sobre os desafios da manutenção, preservação e reconhecimento do nosso patrimônio neolatino por parte da sociedade, José nos diz: “[…] o futuro de todas as unidades de preservação é começar pela educação”.
- Como facilitar o acesso ao patrimônio cultural para uma sociedade que não se reconhece como parte desse patrimônio?