Antídoto
Esse verso funesto, que me contas ao ouvido
E recontas
Em esconderijo
Esse verso infinito
Não mais meu, verso órfão
De fim, antídoto
Viajas poeta
Em um mar negro de cor rio
Andando amargamente
Tens em ti um navio
É incansável esse teu desgosto
De escrever o horror
E o amor e fins
Naufrágios
Dor
Bárbara Albuquerque (Brasil, 1996). Latina, universitária e submersa em poesia
Um comentário sobre ldquo;Dossiê de Literatura Neolatina: Mostra de poesia lusófona, por Bárbara Albuquerque”