Poesia XXIII

Quanto tempo será que ele dura?
Quantos açoites o corpo suporta?
Por qual razão a essência exorta
O espírito que à láurea augura?

Quando te acomete dor veemente
E primeira, e em ti permanece
Especula tudo por que padece
O intervalo ao morto do doente

Há anos que nasceu a Tristeza
Oriunda do seu entendimento
Antes latente em sua natureza

De repente rompeu em sofrimento
O lancinar progride n’alma acesa
A panaceia, só o passamento.


Chievato Lerini (Ceará, 1990). Graduado em enfermagem, autor de dois livros: um de poesia e uma peça de teatro com temática histórica. É escritor autônomo.

Publicado por:Philos

A revista das latinidades

Um comentário sobre ldquo;Dossiê de Literatura Neolatina: Mostra de poesia lusófona, por Chievato Lerini

O que você achou dessa leitura?