Escrever para o nada
Escrever é amar um quem, um alguém, um onde.
É um olhar sem esperanças, um amor só de lembranças,
É como se fosse uma dança sem par, um ser só, a mesma coisa de amar-se só,
Ou conversar sozinho nas horas vagas de sua vida.
Escrever? Pra mim, é ser poeta, é viver, e se reinventar em todos os momentos.
Escrever? Me dá o poder de argumentar e transformar as palavras em sentimentos pulsantes.
Inquietos, e depois os guardo calado dentro de mim.
Escrever é assim, como amar,
Não esperar respostas e nem dor,
É uma meta de promover respostas adaptativas pra si.
Reduz respostas ineficientes, e leva o indivíduo a uma nova situação.
Benedito Teixeira Pires Filho (Itapipoca, 1992). Acadêmico de Enfermagem da Universidade Estadual Vale do Acaraú-UEVA, Técnico de Enfermagem.
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