De maneira inédita, produzimos esta edição da Philos durante dez dias de residência artística em Paraty, no Rio de Janeiro. Participamos da residência “Atlântica” que culminou com uma exposição exibida na Galeria Aecio Sarti, numa mostra que reuniu dez artistas vindos do Brasil e do Chile. Essa edição, assim como a mostra, contextualiza-se dentro da produção realizada pelos artistas no período anterior aos resultados da eleição presidencial que elegeu o militar Jair Bolsonaro como presidente do Brasil. Essencialmente em tom político e sensível, a nossa trigésima segunda edição fala sobre esperança e coletividade.

Os temas apresentados por todos os artistas foram vastos e incluíram territórios, períodos, mídias, objetos e linguagens distintas, evitando por completo inflexões eurocêntricas. Apesar disso, diante dos processos de cada artista e da não interação de técnicas, deve-se destacar a fragmentação e parcialidade na mostra, uma incompletude já esperada em formatos de residências coletivas.

Do ponto de vista institucional, esse projeto concretiza uma nova abordagem do nosso editorial em termos de produção: a Philos quer integrar formatos e acolher os núcleos centrais de produção da nossa arte e a literatura. Por fim, cabe ressaltar que a literatura e as artes continuam sendo a melhor ferramenta de transformação social contra todas as injustiças e governos autoritários. Para a face do ódio, oferecemos a face do Amor, e Amor é Philos.

Desejamos uma ótima leitura!

Philos #32
Philos #32

Neolatina #32

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Publicado por:Philos

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