Ao redor do universo

Hoje a violência urbana não permite
O choro dos meus demônios.
Nada vai mudar o meu mundo.
Tudo é um pensar que assiste
Acariciando e sussurrando nas paredes
Cânticos de pura antipoesia,
Dessas que ululam nos almofadas.
Preciso de uma dose em que vedes
O meu dedo no seu gatilho.
A felicidade é quente,
E as agruras voam dentro de mim.


Alexandre dos Santos (São Paulo, 1980). Poeta, crítico, professor de Literatura.

Publicado por:Philos

A revista das latinidades

Um comentário sobre ldquo;Dossiê de Literatura Neolatina: Mostra de poesia lusófona, por Alexandre dos Santos

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