Por que um Teatro das Oprimidas? Para que? Como? Com quem? Para quem?
O Centro de Teatro do Oprimido (CTO) será o palco do lançamento do livro Teatro das Oprimidas – estéticas feministas para poéticas políticas, de Bárbara Santos, em edição especial, revisada e atualizada, pela Casa Philos. O evento acontece no dia 16 de outubro, às 18h, na sede do CTO, Lapa, Rio de Janeiro, com apresentações artísticas de grupos de mulheres. A versão em inglês (também editada pela Philos) será lançada pela Universidade do Texas, em Austin, nos EUA, no dia 23 de outubro. E a versão em espanhol, será apresentada na cidade de Puebla, México, durante o VI Encontro Latino Americano de Teatro do Oprimido, no dia 04 de novembro.
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Esta edição especial do livro, amplia o vasto repertório de exercícios, jogos e técnicas originais, além de adaptações brilhantes baseadas no Teatro do Oprimido, metodologia desenvolvida por Augusto Boal. O livro não apenas descreve a metodologia do Teatro das Oprimidas, mas também compartilha experiências práticas de grupos teatrais em todo o mundo que multiplicaram com sucesso suas inovações.
O lançamento coincide com a comemoração do Dia Estadual do Teatro das Oprimidas, aprovado pela ALERJ por iniciativa da Deputada Estadual Renata Souza. A data, 15 de outubro, é também o aniversário da autora Bárbara Santos, que estará comemorando seu 60º aniversário durante o evento. A festa será recheada de música envolvente e um verdadeiro deleite culinário com o Acarajé da Ivonete!
Festival do Rio
E de 5 a 15 de outubro, Bárbara Santos estará no Festival de Cinema do Rio, com o filme QUARTA-FEIRA, média metragem musical, que marca sua estreia como cineasta. O filme aborda a brutalidade policial no Rio de Janeiro e foi produzido na Alemanha, inteiramente rodado nos estúdios da renomada Universidade de Cinema de Babelsberg KONRAD WOLF, com elenco de brasileiros residentes em Berlim, sendo co-dirigido por Bárbara Santos e João Pedro Prado. Depois de ter sido ovacionado por sua linguagem inovadora na BERLINALE – Festival Internacional de Cinema de Berlim, o filme integra a programação do Festival do Rio, tendo exibições agendadas para os dias 12 (Gávea) e 13 (Botafogo) de outubro.
Teatro das Oprimidas
O livro em si é uma obra-prima que mergulha profundamente nos processos investigativos iniciados em 2010, por Bárbara Santos. A obra explora os desafios, as descobertas e o desenvolvimento prático de uma metodologia teatral que aborda as interseções entre gênero, raça e classe desde uma perspectiva estrutural. Além disso, o livro destaca a atuação da Rede Ma-g-dalena Internacional – RMI, composta por grupos teatrais e artistas-ativistas da América Latina, Europa e África, que trabalham juntos para garantir e ampliar direitos, especialmente no contexto de produção artística e ativismo. Este movimento feminista busca eliminar o desequilíbrio de gênero nas posições de liderança e destaque na arte, principalmente o teatro.
Bárbara Santos é uma figura multifacetada no mundo das artes e do ativismo. Sua trajetória inclui ser dramaturga, diretora, atriz, kuringa, autora, poeta/melodista, roteirista, cineasta, escritora, pesquisadora e ativista feminista-antirracista-decolonial-comunitária. Ela participou como atriz do filme “A Vida Invisível”, que ganhou o grande prêmio no Festival de Cannes em 2019. Bárbara é diretora artística do espaço teatral KURINGA e do grupo Madalena-Berlim, em Berlim, Alemanha; consultora do Centro de Teatro do Oprimido, onde já foi coordenadora e trabalhou com Augusto Boal durante 20 anos. É editora da revista METAXIS e diretora artística dos grupos Cor do Brasil, Madalena-Anastácia e da Cia Teatral CTO, no Rio de Janeiro, Brasil; e é fundadora da Rede Ma-g-dalena Internacional de Teatro das Oprimidas. Sua atuação artística inclui experiências diversas em mais de 40 países. Esta terceira edição do livro “Teatro das Oprimidas” não é apenas um lançamento literário, mas uma celebração da vida e do legado de Bárbara Santos, cuja influência e impacto continuam a ressoar nos campos do teatro, do cinema e do ativismo comunitário em todo o mundo. O evento mergulha no universo de criatividade e inspiração de Bárbara Santos, celebrando sua contribuição vital para a transformação do mundo através da arte.

A intensa atividade articulada entre grupos e artistas-ativistas da América Latina, Europa e África e a formulação teórica sobre essas perguntas resultou na sistematização de uma metodologia teatral original. A segunda edição do Teatro das Oprimidas – estéticas feministas para poéticas políticas, livro de Bárbara Santos, será lançada no dia 16 de outubro, a partir das 18h, no Centro de Teatro do Oprimido CTO Rio, na Lapa.
O livro apresenta os processos investigativos, inaugurados em 2010, os desafios e as descobertas do desenvolvimento prático e a sistematização teórica de uma metodologia teatral que se dedica à representação cênica de opressões atravessadas pela intersecção entre gênero, raça e classe, desde uma perspectiva estrutural. Metodologia cuja meta é evitar tanto a individualização do problema encenado quanto a culpabilização das personagens que o enfrentam. Teatro das Oprimidas descreve as estratégias para a implementação de um diálogo teatral -horizontal e contextual-, que busca criar um ambiente de cooperação entre integrantes da plateia para interações coletivas, nas quais cada pessoa, desde seu protagonismo -lugar e condição social-, se articula às demais para criar e improvisar alternativas para o problema representado.

O livro oferece a descrição detalhada de um vasto repertório de exercícios, jogos e técnicas originais, desenvolvidas ao longo de mais de uma década, e um conjunto de adaptações feitas a partir do Teatro do Oprimido, método sistematizado por Augusto Boal. A publicação exemplifica a aplicabilidade metodológica por meio da experiência prática de diversos grupos teatrais que atuam em diferentes regiões do mundo.
Outro tema abordado é a atuação da Rede Ma-g-dalena Internacional – RMI, fundada por Bárbara Santos, em 2012, que é composta por por grupos teatrais e artistas-ativistas da América Latina, Europa e África, que se articulam em iniciativas locais, regionais e internacionais, por meio de estéticas feministas de perspectiva antirracista-decolonial-comunitária, para a garantia e a ampliação de direitos, com vistas ao desmonte do Patriarcado. Como movimento feminista, a Rede atua para eliminar o desequilíbrio entre gêneros nas posições de destaque e de liderança nos contextos de produção artística e de ação ativista.
Na atividade de apresentação do livro, que tem edição revisada e atualizada, além de assistir a performances artísticas em comemoração ao Dia Estadual do Teatro das Oprimidas e brindar mais um ano de vida da autora, o público terá a chance participar de um debate com Bárbara Santos sobre a metodologia.
Depois do Rio de Janeiro, o livro será apresentado, em sua versão em inglês, na Universidade do Texas, em Austin, EUA, no dia 23 de outubro; e no Encontro Latino-Americano de Teatro do Oprimido, em sua versão em espanhol, na cidade de Puebla, México, no dia 4 de novembro.

Bárbara Santos é dramaturga, diretora, atriz, kuringa, autora, poeta/melodista, roteirista, cineasta, pesquisadora e ativista feminista-antirracista-decolonial-comunitária, Bárbara Santos é diretora artística do espaço teatral KURINGA e do grupo Madalena-Berlim, em Berlim, Alemanha; consultora do Centro de Teatro do Oprimido, editora da revista METAXIS e diretora artística dos grupos Cor do Brasil, Madalena-Anastácia e da Cia Teatral CTO RIO, no Rio de Janeiro, Brasil; e fundadora da Rede Ma-g-dalena Internacional de Teatro das Oprimidas, composta por grupos teatrais da América Latina, África e Europa. Sua atuação artística inclui experiências diversas em mais de 40 países.

Bárbara tem investigado e desenvolvido abordagens artísticas inovadoras, que tratam das interseções entre gênero, raça e classe em uma perspectiva contextual, por meio de estéticas feministas, com enfoque em percursos criativos de som/ritmo. Processos artísticos que estão sistematizados em três livros de sua autoria, entre os quais destaca-se o Teatro das Oprimidas – estéticas feministas para poéticas políticas, obra publicada em português, espanhol e inglês. Como performer, explora a transição estética do corpo colonizado para o corpo político.
Como atriz, destaca-se a interpretação de Filomena (Filó), em “A vida invisível de Eurídice Gusmão” (de Karim Aïnouz), ganhador do Grand Prix da mostra Un Certain Regard em Cannes 2019, que lhe rendeu a indicação de melhor atriz coadjuvante para o Grande Prêmio do Cinema Brasileiro, edição 2020. Em 2022, estreou como cineasta e roteirista, com o filme “QUARTA-FEIRA”, média metragem musical, com músicas de sua autoria, selecionado para BERLINALE (Alemanha), Festival do Rio (Brasil), War on Screen (França), Filmets Badalona (Espanha), entre outros, ao longo de 2023.